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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

MPPE realiza oficina intersetorial sobre como

 

Extraído de: Ministério Público de Pernambuco 
O Ministério Público de Pernambuco realizou hoje (9), através do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Cidadania (Caop Cidadania) e da Promotoria de Justiça de Jaboatão dos Guararapes, uma oficina intersetorial sobre como atender à pessoa com transtorno mental. O principal objetivo do evento foi promover uma maior aproximação entre os órgãos e instituições envolvidos nas redes de Assistência Social e de Assistência à Saúde Mental, buscando formas integradas de atendimento ao cidadão usuário do sistema de saúde mental.
O evento também serviu para esclarecer aos participantes acerca do papel do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) no acolhimento, encaminhamento e atendimento das pessoas com transtornos mentais e seus familiares. Além disso, a oficina teve o intuito de capacitar os representantes dos órgãos participantes para que, dessa forma, possam realizar atendimentos mais voltados para uma ação integral de proteção e assistência à saúde mental dos cidadãos.
Nas boas vindas aos participantes, a promotora de Justiça Irene Cardoso agradeceu a presença de todos, ressaltando a importância do envolvimento. "Que hoje seja um dia, de fato, de muita integração". Em seguida, a procuradora de Justiça e diretora da Escola Superior do Ministério Público de Pernambuco (ESMP), Maria Aparecida Caetano, também deu as boas-vindas ao público e destacou a oportunidade de se aproveitar o clima de interação para observar atentamente o que fosse diferente. "Eu desejo imensamente que o dia seja muito proveitoso. Espero sucesso nos desdobramentos que esta oficina propõe", disse.
Na mesa de abertura com o tema "Saúde mental, assistência social e cidadania: compromissos para uma agenda intersetorial", o promotor de Justiça com atuação na Saúde e Consumidor de Jaboatão dos Guararapes, Édipo Soares Cavalcante, expôs um pouco da sua experiência na área. "Gostaria de ressaltar a importância do tema. É um assunto que tramita a bastante tempo no cenário nacional e precisamos dar o apoio e atenção necessários", disse.
Para o promotor, a família de uma pessoa que tem transtorno mental é um ponto fundamental que precisa de acompanhamento. "No MPPE, tenho tratado muitos casos de pessoas com deficiência mental. Em alguns casos, a família encara o deficiente como um adversário, como um inimigo. Muitas vezes, eles não conseguem entender que a deficiência que o paciente tem não depende dele, logo, falta um devido acompanhamento para essa família. Sair daqui com uma proposta seria um avanço desta oficina. Eu acho que esses compromissos são importantes porque, a partir daí, marcamos pontos de avanços. É fundamental para nós avançarmos nesta questão".
O promotor de Justiça com atuação na Infância e Juventude de Jaboatão dos Guararapes, Maxwell Anderson Lucena Vignoli, complementou ressaltando a atenção necessária ao tema. "Como estamos atendendo essa população, esta é uma grande pergunta para reflexão. É preciso ter um trabalho de referência. É necessário fazer um planejamento para atender essa população que precisa. Esse é o grande desafio. Os promotores de justiça devem agir, tentar apresentar caminhos. É preciso ponderar algumas prioridades. A população tem direitos básicos que não estão sendo garantidos. Por essa razão, acho louvável esta oficina. Espero ter engrandecido um pouco com essas reflexões", concluiu.

FONTE:
Extraído de: Ministério Público de Pernambuco 

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